Influências francesas no Brasil do ano 1900


Em 1931 com as mãos e a cabeça esculpida pelo francês Paul Landowski, o Rio de Janeiro vê surgir a estátua do Cristo Redentor.
Os laços França-Brasil continuam a ser reforçados pó outras contribuições arquitetônicas mais recentes, mas vamos nos concentrar com o Rio Antigo
Vive la France,vive, Monsieur Rouen,comentarista e estudioso da Art-Decô Carioca.
DA exposição do centenário da Independência de 1922. A cópia do Petit Trianon de Versalles ficou no prédio atual da academia brasileira de letras, que foi sede do pavilhão francês
Alfredo Agache em 1926 concluiu o projeto da Praça de Paris, em seguida em 1931 o hotel Copacabana Palace e o Palácio Laranjeiras é projetado por Joseph Gire
O projeto de um plano diretor para o Rio de Janeiro foi feito por Alfred H D Agache. O plano Agache dava ênfase à engenharia urbana, ao tráfego e ao saneamento que configurava a cidade eficiente e funcional .
E como se diz “A fila anda” os anos vão seguindo,mas os franceses gostaram do clima tropical carioca e continuaram atuando.

O belo templo da Igreja neogótica da imaculada Conceição do Sagrado Coração de Jesus na Enseada de Botafogo foi um projeto do Padre francês Jules Clavelin
. Ver em:
http://www.flickr.com/photos/pfragoso/545052554/
Temos o templo da Humanidade da Igreja Positivista, na Glória, que foi por conta de idéias de August Comte e também seu prédio é copia do Pantheón. Ver em:
http://www.flickr.com/photos/23295872@N05/2265760542/
Na época da Proclamação da República os ideais positivistas estavam em alta no Brasil .Na bandeira brasileira só deixou de entrar o “Amor” do lema positivista, só foi colocada a parte que soava autoritária,”Ordem” e “ Progressso”. O lema positivista é : O Amor por Princípio, e a Ordem por Base; O Progresso por Fim !

Mais uns anos se passam e a partir da Independência em 1822, foi permitida a fundação de instituições para formar artesãos, artistas, arquitetos e engenheiros.
Não vieram prar o Brasil reforços artísticos, mas veio o Auguste François Marie Glaziou do paisagismo, que projetou o passeio Público e o Campo de Santana ou Praça da República.E o de janeiro começa a ganahar ares europeus
Tudo o que acontecia na Europa era repetido aqui no Brasil, em seguida a primeira revolução industrial. Assim demos lugares a imitações de modelos europeus e deixamos de ter nossa própria arquitetura





Nossa arquitetura além dos edifícios neoclássicos, passa a ter também os góticos, florentinos, normandos e até mouriscos, é a fase do ecletismo e que Monteiro Lobato mais tarde preferiu denominar de carnaval arquitetônico.


Batiste Debret foi um dos franceses que veio com a missão artística


Foi autor de vários quadros a óleo, e reuniu grande documentário social - tipos, aspectos e costumes, acontecimentos históricos que ocorreram na cidade entre 1816 e 1831 e que foram editados em três volumes com litografias.

Esses trabalhos são bastante reproduzidos na literatura colegial, pela riquesa de detalhes do cotidiano da época.
Debret teve a declarada intenção de agir como historiador fiel, reunindo na obra documentos relativos aos trabalhos realizados na época da Missão Artística.

Foi nomeado professor de Pintura Histórica na Imperial Academia de Belas Artes e voltou à França em 1831

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